História do Sandero

SANDERO AZUL

Fruto da interação entre Renault e sua subsidiária Dacia, da Romênia, o Sandero é um hatchback compacto montado sobre a mesma plataforma do Logan e do Clio III europeu. Derivado do Logan, o Sandero se destaca de sua inspiração por se colocar num segmento mais equipado que o sedã e, portanto, mais caro.
Lançado em 2007, o Sandero já teve seu primeiro derivado logo no ano seguinte ao receber apliques com temática offroad e ajustes mais próximos de um Crossover, o Sandero Stepway. Pouco depois, em 2011, o modelo sofre uma reestilização recebendo um novo conjunto frontal inspirado no Clio III europeu, interior com melhor acabamento e a opção de câmbio automático.
A segunda geração do Sandero foi apresentada mundialmente em 2012, porém só começou a ser vendido no Brasil em 2014 com novo visual, baseado na reestilização do Logan e equipamentos atualizados. Entre os destaques do Sandero estão o espaço interno – o maior da categoria desde a primeira geração do modelo – e a suspensão bem calibrada, que garante um tráfego macio sem perder estabilidade nas curvas.
SANDERO 2010

Especificações técnicas

SANDERO LATERAL

Com 4 m de comprimento e 2,6 m entre os eixos, 1,7 m de largura e 1,5 m de altura, o espaço interno do Sandero é consideravelmente maior do que outros modelos que compartilham o segmento, como o Fox (Volkswagen), o HB20 (Hyundai), e o Onix (Chevrolet). Só no porta malas o modelo Renault comporta o equivalente a até 320 litros de bagagem, contra uma média de 280 litros dos competidores e o tanque de combustível encerra até 50 litros.
As motorizações disponíveis para o Sandero englobam os propulsores 16V High-Power com 1.0l, 1.6l, e 2.0l que entregam, respectivamente, 80 cv, 106 cv, e 150 cv com etanol ou 77 cv, 98 cv, e 145 cv quando abastecidos com gasolina. A transmissão pode ser manual com 5 ou 6 velocidades ou automática EASY’R com 5 marchas sequenciais. A tração é dianteira, com rodas de 15” e todas as versões são equipadas com direção hidráulica, freios ABS e airbags frontais.

Versões
A linha Sandero é composta pelas versões Authentique, Expression, Dynamique, Stepway, G.T. Line, e RS. Todas as linhas tem, como itens de série, vidros dianteiros e travas das portas elétricos, rádio com CD player e entrada USB, alarme, entre outros.
O mais básico dos Sanderos é o Authentique, equipado com o motor 1.0l conta apenas com os itens de série básicos. Já a linha Expression, mais vendida da linha Sandero, oferece poucos equipamentos a mais do que o Authentique, mas ao menos pode receber o pacote Techno Pack, que adiciona o MEDIA Nav Evolution, central mulimídia com tela sensível a toques de 7”, GPS integrado, funções de áudio e telefonia, streaming, bluetooth, além dos serviços de Eco Coaching e Eco Scoring. Para usuários de iOS, o MEDIA Nav Evolution permite acesso à interface Siri da Apple pelo viva voz. A instalação de câmera de ré no MEDIA Nav Evolution pode ser incluída em pós venda, como opcional.
A versão Dynamique, primeira linha a ser considerada premium dentro da categoria de compactos hatchback, inclui entre seus equipamentos ar condicionado, vidros elétricos em todas as portas, regulagem de altura no banco do motorista e no volante, computador de bordo e piloto automático, indicador de troca de marcha no painel, volante multifuncional, sistemas de abertura do porta malas e do tanque de combustível no interior da cabine, e rodas de liga leve aro 15. A versão também conta com alguns detalhes de acabamento interno e externo exclusivas. O Sandero Dynamique utiliza o motor 1.6l e pode receber a central multimídia MEDIA Nav Evolution como opcional.

SANDERO STEPWAY

O Sandero Stepway, também propelido pelo motor 1.6l 8V com transmissão automática EASY’R, é a versão aventureira do compacto Renault, com suspensão mais alta para encarar imperfeições do asfalto e estradas de terra com mais desenvoltura. Ainda que não seja um verdadeiro fora de estrada 4×4, o Stepway oferece um pacote que inclui os itens da versão Dynamique, trocando o ar condicionado simples por um digital, sensor de estacionamento, reforços de estrutura para aumentar a resistência do veículo e rodas de liga leve com aro 16. Além disso, uma subversão limitada Rip Curl complementa a versão Stepway.

Já o GT Line é a versão esportiva urbana do Sandero. Com um pacote de equipamentos muito próximo ao Stepway, inclusive com a mesma motorização e câmbio idêntico, porém com roupagem mais voltada à velocidade do que ao off-road.
A última versão do Sandero e a única que utiliza o motor 2.0l com transmissão manual de 6 velocidades, é a R.S., mais completa do que a GT Line. Também a única edição do compacto com direção eletrohidráulica, controle de estabilidade ESP, assistente para partidas em rampa HSA e o pacote Luxo de acabamento.

Consumo

O mais econômico dos três motores disponíveis para o Sandero percorre até 8,1 km/l na cidade e 9,2 km/l na estrada com etanol, ou 11,9 km/l em vias urbanas e 13,9 km/l em rodovias com gasolina no tanque. O motor 1.6l, por sua vez, alcança a marca de 7,4 km/l urbanos e 8,7 km/l rodoviários abastecido com etanol, ou 8,7 km/l na cidade e 12,5 km/l na estrada com gasolina. Sobre o motor 2.0 que equipa a versão R.S., os dados de consumo não foram liberados pela Renault mas, ao que tudo indica, o propulsor parece ser muito mais sedento do que os que equipam as outras edições do Sandero.

Manutenção

Apesar de fabricado em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, PR, a manutenção do Sandero é mais cara do que se espera de um modelo que oscila entre a categoria dos populares e dos compactos premium. O valor de seguro e, principalmente, das revisões agendadas a cada 10.000 km é alto. Há relatos de proprietários insatisfeitos com a frequência com que reparos são necessários são comuns, levantando uma suspeita sobre a durabilidade do carro.

Valor de revenda

SANDERO REVENDA

Sendo um intermediário entre os compactos de entrada e os premium, o Sandero sofre uma desvalorização um pouco superior do que seus concorrentes de mercado, com até 13,9% de redução no valor do veículo após o primeiro ano fora da concessionária. Além da indefinição de segmento, outro fator que influencia muito no preço de revenda do modelo é a fama ruim que os carros franceses tem no mercado nacional.

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